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27-02-2008

Moradores apontam falhas na construção


Malhapão - Telheiro ruiu ao fim de meio ano

Ruiu como um baralho de cartas. Pouco mais de meio ano depois de construído, o telheiro do Parque das Cales, em Malhapão, desabou por completo na manhã de sábado, 16 de Fevereiro. Mas, reclamam os moradores, não foi por falta de aviso.

Pilares com bases frágeis (sustentados por ferros de 12mm, cravados num terreno pantanoso) e insuficiente travamento da estrutura são alguns dos erros apontados ao telheiro que tinha cerca de 40 metros de comprimento. Isaías Pedro, membro da direcção da Associação dos Amigos de Malhapão (Adama), assegura que, mal começou a obra, percebeu "que não estava a ser bem feita e devia ser parada", alertando "os responsáveis, mandatados pela Câmara Municipal". "Disse-lhes, na altura, que os pilares deviam ser com a sapata em cimento ou enterrados e que devia ser tirado um nível de uma ponta para a outra, porque o peso não estava equilibrado. Para além do travamento, que não oferecia garantias de segurança", afirma Isaías Pedro.

O Parque das Cales, o único existente neste lugar da freguesia de Oiã, é frequentado com regularidade, organizando-se ali ao fim-de-semana jogos da malha e convívios, "como no domingo anterior ao desabamento", explica Vítor Pereira, outro morador. Por isso, dá "graças a Deus não ter ocorrido ali nenhuma desgraça". O facto de, na altura do desabamento, estar bom tempo, não lhe causa qualquer admiração, pois "num terreno pantanoso, sem bases na estrutura dos pilares, o telheiro tinha de ruir, era apenas uma questão de tempo".

"Acto de vandalismo".Contactado pelo JB, o vereador das Obras Municipais da Câmara de Oliveira do Bairro, António Mota, não admite quaisquer erros de construção, afirmando pelo contrário que "aquilo com que nos deparámos tinha todos os indícios de ser um acto de vandalismo", que "foi denunciado pelo presidente da Junta de Oiã".

O responsável adiantou que estão a ser apuradas responsabilidades e que a Câmara "irá em breve resolver a situação para que as pessoas possam voltar a usufruir de forma agradável e confortável daquele espaço."

Oriana Pataco

oriana@jb.pt


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